Os sistemas monolíticos são uma arquitetura de software em que todos os componentes do sistema estão interligados e interdependentes. Nesse tipo de sistema, a aplicação é desenvolvida como uma unidade coesa, integrando todos os seus componentes em um único programa.

Vamos explicar de uma maneira simples de entender:

Entendendo uma arquitetura de Sistemas Monolíticos

Imagine que você está construindo um castelo de cartas. Cada carta representa uma parte do seu sistema – um pedaço de código, uma função, um serviço.

No início, você coloca uma carta de cada vez, formando uma estrutura. À medida que adiciona mais cartas, o castelo cresce. Todas as cartas dependem umas das outras para manter o castelo de pé.

Se uma carta cair, todo o castelo cai. Esse é o seu sistema monolítico.

Agora, imagine que você tem várias caixas de cartas. Cada caixa representa um sistema individual, e você pode construir um pequeno castelo com cada caixa.

Se uma carta cair em uma caixa, só afeta aquele pequeno castelo, não os outros. Isso seria o equivalente a um sistema de microsserviços.

Um sistema monolítico é como um grande castelo de cartas. É um único sistema grande, onde cada parte depende de todas as outras.

É fácil de construir e entender, mas se uma parte falhar, todo o sistema pode cair. Além disso, é mais difícil de alterar ou expandir, pois cada mudança afeta todo o sistema.

Vantagens e Desvantagens

Vamos começar abordando as vantagens dos sistemas monolíticos

Facilidade de Implantação

Como todos os componentes são interligados, eles podem ser implantados como um único pacote, simplificando o processo de implantação.

Eficiência na Comunicação Interna

Outra vantagem dos sistemas monolíticos é a eficiência na comunicação interna. Como todos os componentes estão interligados, a comunicação entre eles é direta e rápida.

Desvantagens dos Sistemas Monolíticos

Dificuldade de Escalabilidade

Uma das principais desvantagens dos sistemas monolíticos é a dificuldade de escalabilidade. Como todos os componentes estão interligados, é difícil escalar um componente individual sem afetar todo o sistema.

Manutenção Complexa

Outra desvantagem dos sistemas monolíticos é a complexidade da manutenção. Como todos os componentes estão interligados, qualquer alteração em um componente pode afetar todo o sistema.

Comparação: Sistemas Monolíticos vs Microsserviços

Enquanto os sistemas monolíticos têm todos os componentes interligados, os microsserviços têm componentes independentes que são interligados.

Isso torna os microsserviços mais flexíveis e escaláveis, mas também mais complexos para gerenciar e manter.

Como transformar um sistema monolítico em um microsserviço?

Transformar um sistema monolítico em microsserviços é um processo complexo, mas pode proporcionar uma série de benefícios, como melhor escalabilidade, flexibilidade e robustez. Aqui estão algumas etapas básicas para fazer essa transição:

  1. Análise do sistema existente: O primeiro passo é entender completamente o sistema monolítico existente. Isso inclui a compreensão de como os diferentes componentes interagem entre si e quais são as dependências.
  2. Identificação dos microsserviços: Em seguida, você precisa identificar os microsserviços potenciais. Esses são os componentes do sistema que podem funcionar de forma independente uns dos outros. Normalmente, você deve tentar dividir o sistema em microsserviços que representam diferentes áreas de negócio da sua aplicação.
  3. Desenho da interface de comunicação: Depois de identificar os microsserviços, você precisa projetar a interface de comunicação entre eles. Durante essa etapa a Cherry Pick pode ajudar na integração.
  4. Refatoração do código: Uma vez que os microsserviços e as interfaces de comunicação tenham sido definidos, o próximo passo é refatorar o código do sistema monolítico para criar os microsserviços. Isso pode ser um processo complexo e demorado, pois envolve a reescrita do código existente.
  5. Testes: Depois que os microsserviços foram criados, eles precisam ser testados para garantir que funcionem corretamente. Isso deve incluir testes de unidade para cada microsserviço e testes de integração para garantir que todos os microsserviços funcionem juntos como esperado.
  6. Implantação: Finalmente, os microserviços podem ser implantados. Isso geralmente envolve a configuração de um ambiente de execução para cada microserviço e a configuração das rotas de comunicação entre eles.

Embora esta seja uma visão geral simplificada do processo, a transformação de um sistema monolítico em microserviços pode ser um projeto substancial que requer um planejamento cuidadoso e uma execução meticulosa.

Como qualquer grande mudança arquitetônica, deve ser abordada de forma iterativa e incremental, começando com as partes do sistema que se beneficiarão mais da mudança e progredindo a partir daí.

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